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Estadias de Média Duração no Alojamento Local: Dicas e Estratégias para o Sucesso – 1T23

O mercado de arrendamento de curta duração cresceu exponencialmente graças à popularidade de plataformas como a Airbnb. No entanto, há outro nicho de mercado que também tem ganho terreno: as estadias de média duração no alojamento local. No episódio de… Ler mais »Estadias de Média Duração no Alojamento Local: Dicas e Estratégias para o Sucesso – 1T23

Provavelmente, o erro que mais cometemos no Alojamento Local, confirma?

Os proprietários e gestores de AL não dinamizam o seu plano de tarifas.

A questão de criar um plano de tarifas e de o manter intacto até ao final do ano ainda é um tema presente em eventos e reuniões de empresas de gestão do alojamento local. Um elevado número de anfitriões não acompanha os preços de mercado e não faz alterações às tarifas com frequência.

Atualmente, existem, no mercado, diversas opções de softwares que permitem a automatização da análise da tarifa mas há também várias formas de o fazer manualmente. No entanto, as mesmas justificações levantam-se constantemente: falta de tempo, falta de acesso a informação ou falta de conhecimento.

O preço é a base da rentabilidade de um Alojamento Local, o anfitrião que não dedica parte do seu tempo a analisar tarifas, mercado, procura, tendências e estatísticas não consegue melhorar a rentabilidade do alojamento e procura outros fatores para justificar a falta de reservas ou a falta de conversão de uma consulta. É certo que há inúmeros fatores a influenciar o número de reservas e a rentabilidade do alojamento, como a taxa de aceitação, posicionamento nas plataformas e a persistência em não aceitar reservas automáticas.

Num mundo cada vez mais (ou completamente) tecnológico, o acesso imediato à informação e à concorrência, não permite um “vou confirmar atempadamente”. Os 5 minutos que o viajante aguarda pela sua resposta, é tempo suficiente para escolher, pagar e confirmar uma reserva no alojamento ao lado do seu (a sua concorrência).

O que nos introduz um tema muito importante.

A tecnologia tem sido uma força motriz na indústria do turismo, revolucionando a maneira como os turistas planeiam e reservam as suas viagens.

Segundo a Coordenadora Vertical da Área de Turismo & Hospitalidade da Universidade Europeia, Sofia Almeida, a tecnologia tem sido uma força motriz na indústria do turismo, revolucionando a maneira como os turistas planeiam e reservam as suas viagens. A ascensão da Internet e dos dispositivos móveis facilitou a pesquisa e reserva de férias, com apenas alguns cliques num botão.

O planeamento de uma viagem tem vindo a ser impactado pela tecnologia. Longe vão os dias em que os viajantes tinham que passar horas numa agência de viagens, a folhear brochuras e a procurar as melhores ofertas. O papel do agente de viagens não perdeu importância, note-se. Foi simplesmente alterado.

No sentido de melhor planear as viagens, a Internet oferece aos futuros turistas o acesso a uma grande quantidade de informação sobre destinos, alojamento, atividades de lazer e entretenimento, bem como a possibilidade de comparar preços, ler avaliações e analisar fotografias de possíveis destinos. As plataformas de social media como Facebook e o Instagram, a título de exemplo, também se tornaram fontes populares de inspiração para viagens, permitindo que os turistas vejam o que outras pessoas experimentaram e partilhem as suas próprias experiências de viagem.

A ascensão do e-Commerce tem sido outro catalisador para o crescimento da tecnologia na indústria do turismo. As agências de viagens on-line (OTAs), facilitaram o processo de reservar as férias ideais. Estas plataformas oferecem uma ampla gama de opções, desde alojamento económico a resorts de luxo. Acrescenta-se, o comércio eletrónico permitiu que as agências de viagens alcançassem novos mercados, desenvolvendo a capacidade de oferecer os seus produtos e serviços aos clientes espalhados por todo o mundo.

A análise de dados tornou-se também uma ferramenta crítica para a indústria do turismo, permitindo que as empresas compreendam melhor os seus clientes, identificando necessidades e gerindo expectativas, de forma a melhorar a experiência do viajante. Ao analisar dados sobre o comportamento e as preferências dos viajantes, as empresas identificam tendências e tomam decisões informadas sobre os seus produtos e serviços.

Por exemplo, a análise de dados pode ser usada para identificar os destinos e alojamento mais populares e determinar os melhores horários para promoções e descontos. A análise de dados, pode ainda ser utilizada para personalizar a experiência do turista, recomendando destinos, alojamento e atividades adaptadas às preferências e interesses individuais de cada um.

A tecnologia tem vindo a transformar a indústria do turismo, dando às cidades do mundo, a capacidade de aprimorar a experiência do viajante de maneiras inovadoras e que todos os dias melhoram a sua oferta e a sua relação com os locais, os residentes, os turistas, os visitantes e todos aqueles que por lá já passaram e tantos outros que ainda hão de passar.

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O Turismo Cultural e Religioso é “inquestionavelmente uma prioridade do governo em matéria de turismo”

“Há uma área que é estratégica para o país, que é o turismo cultural e religioso”, refere Nuno Fazenda

“Na nossa ambição de ter um turismo mais coeso e mais sustentável, há uma área que é estratégica para o país, que é o turismo cultural e religioso. O turismo cultural e religioso é um produto turístico estratégico do nosso país, que vamos continuar a valorizar e afirmar”, destacou o secretário de Estado do Turismo durante a abertura das V Jornadas Nacionais da Pastoral do Turismo.

Reforçando o apelo para que se potenciem sinergias e se trabalhe em rede nesta área, Nuno Fazenda vincou que o turismo cultural e religioso é “inquestionavelmente uma prioridade do governo em matéria de turismo”.

Na sua intervenção e “para reflexão”, o representante do Governo deixou os cinco desafios do turismo cultural e religioso em Portugal: “Em primeiro, o desafio da requalificação e valorização: temos de manter a estratégia de requalificar e valorizar o nosso património cultural e religioso. E não é só no edificado que temos de trabalhar, é também no imaterial, em que temos de valorizar a nossa identidade, a nossa história, a nossa cultura e memória coletiva”.

Estruturar e organizar a oferta turística, capacitar / formar os agentes que estão no terreno, bem como promover e comercializar os ativos culturais e religiosos foram outros dos desafios enumerados.

“Por fim, cooperar e trabalhar mais em rede. Podemos ter um património qualificado, estruturar a oferta, qualificar as pessoas e desenvolver mais ações de promoção, mas depois temos de trabalhar mais em rede, para potenciar sinergias”, referiu.

Segundo Nuno Fazenda, é necessário assegurar que “a chave da igreja se encontra, que a porta está aberta e as pessoas podem visitar os imóveis, onde há alguém para explicar o bem que está a ser observado”.

“Este é um produto que dá um forte contributo para a coesão territorial, para a diversificação da oferta turística e também para a diversificação de mercados”, acrescentou.

“Temos de assegurar que há rotas que funcionam, que temos igrejas e mosteiros abertos ao público, com meios de comunicação, suportes promocionais, incluindo digitais, e com pessoas que expliquem aquilo que são bens valiosíssimos do ponto de vista histórico e cultural. Tem sido feito um trabalho muito positivo neste domínio, mas temos de prosseguir este desafio de trabalhar ainda mais em rede”, concluiu.

 

Número de hóspedes cresce 83% em 2022 e dormidas sobem 86%

Segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE) e de acordo com a estimativa rápida da atividade turística, “no conjunto do ano de 2022 (dados preliminares), os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 26,5 milhões de hóspedes e 69,5 milhões de dormidas, que se traduziram em aumentos de 83,3% e 86,3% (+38,6% e +44,7% em 2021, respetivamente)”.

Nas dormidas turísticas, os principais crescimentos verificaram-se nos Açores (+5,1%), Madeira (+4,5%) e Norte (+4,3%) e, em sentido contrário, as maiores diminuições observaram-se no Centro (-13,1%) e Algarve (-11,3%).

O Reino Unido manteve-se como principal mercado emissor em 2022, representando 19,3% das dormidas de não residentes, quase triplicando face a 2021 (+191,9%; -4,0% face a 2019). Seguiram-se os mercados alemão (11,5%), espanhol (10,8%) e francês (9,3%), mas o maior crescimento registou-se no mercado norte-americano (peso de 7,5%), que aumentou 327,4% (+26,9% face a 2019).

 

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